segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Eu (quase) amo o Centro – Parte I

Obaaaaa ! ! ! Semana de posts duplos. Tô inspirada e tem assunto pra caramba.

Todos os segundos posts desta semana serão em “homenagem” ao Centro do Rio. Deus e meus amigos sabem o quanto eu odeio trabalhar por aqui. Acho um lugar decadente. Mas não posso me esquecer de que existem lugares simplesmente sensacionais. E de tirar o fôlego.

Um deles é o Theatro Municipal do Rio de Janeiro.

Theatro antes dos 958 dias de reforma

É um dos mais bonitos prédios do Rio de Janeiro, localizado na Praça Floriano, conhecida como Cinelândia. Desde a sua inauguração, em 14 de julho de 1909, o Theatro tem recebido os maiores artistas internacionais, assim como os principais nomes brasileiros, da dança, música e da ópera.

Fachada ainda antes da reforma

A partir da década de 30, o Municipal passou a ter seus próprios corpos artísticos: orquestra, coro e ballet. Os três continuam em plena atividade e realizam várias produções próprias a cada ano.

Fachada durante a reforma

Prefeito do Distrito Federal, entre os anos de 1902 e 1906, o engenheiro Pereira Passos o planejou como o toque final da reforma que realizou na cidade do Rio de Janeiro, sendo o Theatro construído com base na fusão do projeto arquitetônico de Francisco de Oliveira Passos com o de Albert Guilbert, que haviam empatado no concurso organizado para o projeto do novo teatro. O desenho do prédio foi inspirado no da Ópera de Paris, construída por Charles Garnier.

Fachada pós reforma

Na fachada se destacam: a escadaria de acesso, a visão dos dois andares e as três cúpulas da cobertura.

Sala de Espetáculos

O espectador colocando-se na direção da entrada da Sala de Espetáculos verá as 456 poltronas da plateia e a sua volta, as 22 frisas. Acima dela, o balcão nobre com 344 poltronas e 12 camarotes. No andar superior estão os 500 lugares de balcão simples e acima destes as 724 cadeiras da galeria, totalizando 2244 assentos.


Voltando-se em direção do palco verá os dois grandes camarotes aos lados do friso da boca de cena, desenho de Elyseu Visconti. Abaixo deles está o fosso da orquestra, situado em plano inferior ao da plateia, com seu piso assentado sobre um elevador hidráulico, que se movimenta verticalmente. Em cima do friso do proscênio estão “A Poesia e o Amor afastando a Virtude do Vício” de Elyseu Visconti, flutuando contra um azulado fundo da Serra dos Órgãos.


Experimentem passar de dia e olhar a águia ! Sensacional !


Olhando para cima verá uma das maravilhas do teatro, o grande lustre central, todo em bronze dourado e com suas 118 lâmpadas com mangas e pingentes de cristal, circundado pela dança de “As Oreadas”, uma das obras-primas de Visconti.


O lustre abaixo é um super-simples, de uma das entradas da galeria.


Aqui é a Happy, minha turma de jazz ! Parte das meninas e a professora. Somos 15, atualmente.


Fomos assistir "Ballet do Theatro Municipal dança coreografias de David Parsons".
Foi lindo ! Programaço !


Bjs e façam uma visita ao Theatro.

Um comentário:

  1. Boa noite,

    gostaria de saber se essas fotos do Teatro Municipal são suas, de sua autoria.
    Poderia me informar? Estou precisando de uma, mas preciso da autoria.

    Obrigada.

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